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Candidatos surpreendem na prova de Desempenho Didático
CONCURSO
Candidatos surpreendem na prova de Desempenho Didático
16/11/2013 10:46:00
por Hemilia Maia
Foto por: Hemília Maia
Anderson Zanine, Silzia Pietrobom e Robson Armindo
Anderson Zanine, Silzia Pietrobom e Robson Armindo

A aula prática dos candidatos na prova de Desempenho Didático do concurso público  de provas e títulos para provimento do cargo de docente da educação superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) vem surpreendendo a maior parte dos docentes, mestres e doutores, que compõem as bancas de avaliação.

Entre as 2.778 provas escritas, corrigidas, apenas 1.047 classificaram seus candidatos à segunda fase, a das provas de Desempenho Didático. Número que representa um percentual de tão somente 37,7% de candidatos que obtiveram a média exigida. Dos 4.616 inscritos para o concurso apenas 22,7% dos candidatos continuam na disputa nesta segunda etapa.

A professora Drª. Silzia Pietrobom de Goiânia-GO que participou da banca da área de Direito Privado/Pontes e Lacerda lembrou a dificuldade que sentiu durante a correção das provas escritas. “Cerca de 25% dos 54 candidatos da minha área não tinham domínio da língua portuguesa. Mas, hoje nós vimos candidatos muito bons. Tinha diamante no meio do cascalho! A Unemat terá excelentes professores oriundos deste certame.”

De Curitiba-PR, o professor Dr. Robson Armindo, tem a mesma opinião. Ele disse ter sido surpreendido pelos três concorrentes da área de Mecânica de Solos e Obras de terra da sua banca. “Pelas provas escritas que corrigi, fui pego de surpresa, gostei bastante da performance dos candidatos.” Mas outro fato que lhe causou admiração foi a organização do concurso. “Nós recebemos as provas sem identificação alguma. Sem nome, sem curriculum. Pude ver muita lisura neste certame. Achei a organização espetacular”, elogiou Armindo.

Já o professor Dr. Anderson Zanine, de Rondonópolis-MT, da banca da área de Zootecnia, não desfrutou da mesma admiração dos colegas. Nas apresentações da sua banca ele considerou os candidatos medianos. “Eu esperava um pouco mais em função do tema sorteado. As aulas foram parecidas com as provas escritas”, mas no tocante a organização Zanine faz a mesma avaliação.

“Na grandeza de um sistema de seleção acontecem imprevistos, mas neste os pontos positivos foram os que mais me saltaram aos olhos. Um processo de seleção idôneo, onde a lisura foi notória. O apoio da comissão organizadora que nos manteve informados diariamente e, com antecedência, de cada passo. A logística de um concurso tão grande. Tudo muito bom. Tem coisas deste processo que podem ser adotadas até pelas universidades federais”, sugeriu Zanine.  

 

 

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